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Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, cerca de um quarto da população brasileira sofre de hipertensão. E o quadro piora para quem está acima dos 60, com a doença atingindo mais da metade desse grupo. A enfermidade é responsável por provocar 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal no país. Neste vídeo, a Dra. Flavia explica resumidamente o que é a hipertensão e como podemos preveni-la.
O que é hipertensão?
A pressão alta é a força que o sangue faz sobre as paredes das artérias, que são os vasos que levam o sangue do coração para todos os órgãos e tecidos. A pressão pode ser sistólica (produzida quando o coração se contrai) ou diastólica (a que ocorre nas artérias durante a fase de relaxamento do órgão).
A mais comum é a hipertensão essencial ou primária, onde a causa é sempre desconhecida. Uma parte menor da população tem o que chamamos de hipertensão arterial secundária, associada a uma doença em outro órgão, como os rins, ou algum distúrbio hormonal. Neste caso, devemos focar em corrigir a doença de base a fim de tratar a hipertensão.
O diagnóstico é feito ambulatorialmente, quando se detectam níveis tensionais elevados em duas visitas, com pelo menos uma semana de intervalo. As diretrizes de identificação da doença apontam para índices acima de 130 x 80 mmHg.
Tratamento e prevenção
A pressão elevada, a partir de 120 x 80 mmHg, é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão. O uso de medicamentos, porém, não esta indicado se a doença não tiver se manifestado. O que se recomenda nesse caso são mudanças no estilo de vida. Na lista estão a redução no sal da dieta e o corte de alimentos processados, enlatados e frituras. Devemos substitui-los por alimentos frescos, frutas e vegetais. Evite também álcool e cigarro. A perda de peso é altamente recomendável, assim como a prática de exercícios físicos, com pelo menos 30 minutos diários de atividade, por pelo menos cinco dias na semana.
Se não for tratada, a hipertensão pode sobrecarregar o coração e as artérias, levando a complicações sérias. Ela é fator de risco de infarto, AVC e das insuficiências renal e cardíaca. O tipo de medicamento indicado vai variar, e seu médico levará em conta fatores como, por exemplo, idade, doenças coexistentes, presença de síndrome metabólica e condições específicas como gravidez, terceira idade etc.
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